19 de dezembro de 2006

FiQuEi

E eu... eu fiquei tão tarde em mim, tão nunca.
Fiquei rompendo
palavras, de montes e vales de rios de correr para dentro para
fora de partir voltar e regressar ao que nunca era.
Fiquei, simplesmente.
Na nudez do transporte.
Na penunbra da cegueira.
No silêncio da revolta.
Fiquei.
Nem parto.
Não me atrevo sequer.

3 comentários:

isabel disse...

Atreve-te!

É bom partir, descobrir...

Sophie disse...

Sinto-me forte para comandar alguns actos. Menos forte para para dirigir o meu pensamento. Frágil, inteiramente frágil para controlar os sonhos. Esses não têm timoneiro. Fogem da minha vontade.Tomam-me por inteiro, como se fosse sua refém.

Que bom que os sonhos não têm medidas! Se as tivessem,haveria fronteiras e limites para o devaneio.
Sem demarcações, seremos capazes de ir além,muito além da sua delicada natureza.

Um beijo enorme.

mnemosyne disse...

Por vezes é necessário ousarmos...atrevermo-nos :)
Um beijo

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...