26 de dezembro de 2006

iR


Passaremos então perto das ondas.

Deixaremos que cubram nossos pés.

Deixaremos que nos façam saltar de mansinho pelo frio de Inverno.

Então correremos.

Até ao fundo da praia.

Até ao silêncio das marés.

Até à vertigem de nós.

Então pousaremos.

Na areia seca e molhada dos tempos.

Na espuma dos tempos.

Nas ventanias dos tempos.

Então adormeceremos.

Por fim sós.

Por fim contigo.



2 comentários:

Maria Carvalho disse...

Ler-te é delicioso! Ainda bem que um dia me visitaste e eu te pude conhecer pelas palavras!!

Maresi@ disse...

Andando a passear pelo teu Blog...encontrei este belo poema onde o tema é meu assunto preferido...
Tal como tu..tambem eu sou uma amante do MAR e de tudo que daí advem... Parebens pelo texto..

Beijo suave___maresi@

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...