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Por muito que as palavras me escorram
Que os rios reflitam pétalas em canteiro forte
Ficam sempre os silêncios e o tempo
No segundo exato em que se abraça mais uma morte
O sangue viaja entre a pele e as memórias
Os beijos, doces e tristes no vento que passa
Perto demais das paredes do meu castelo
Assim, no segundo exato em que mais uma morte se abraça
Seja eu vagabundo, poeta, amante ou vazio
Sei que hoje não há nada que me conforte
Eternizo-me até ti, no sussurro de uma canção
No segundo exato em que abraças mais uma morte
Sejas tu bailarina, leito, grito ou dor
Deixa-te quente nesse teu caminhar que me entrelaça
E cada nova maré inventada em noites de solidão
Aquecerá esse segundo exato em que mais uma morte se abraça
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1 comentário:
Apenas quero abraçar-te...
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