Regresso ao cais de pés molhados e nus
A minha história rompe-se a cada tempestade
Corre como o rio da eternidade
No bater de um coração que me prende e seduz
Seus olhos azuis de mar
Sorriso cheio de tempo e vontade
Carregam-me no colo a verdade
De toda a ternura que a noite me faz chorar
Chama-se saudade, desejo, tudo
E o meu peito brota como terra de jardim
Flores postas ao vento em nuvens de cetim
Ou em lençóis que espalham sussurros de veludo
Regresso a este canto meu no abraço apertado
Na respiração que se faz verso e canção
Secreto canteiro no meu coração
Onde descansa o meu corpo cansado
2 comentários:
Hoje não te sei comentar.
Apenas digo que às vezes o mar tem uma cor acastanhada, como o meu olhar...
Abraço-te.
Amigo,
Belíssimo!
Beijinhos.
Ailime
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