Sentada no cais da tua viagem, ficas a olhar
Calas o sofrimento e sussurras mais uma lágrima tua
Sangras o passado por entre cada barco a passar
E nessa hora desejas-te livre, embriagada e nua
Gritas o seu nome no alto da tua cidade
Mas nunca gastas o destino de tanto amar assim
No toque do bailarino corres pelos tons da tua idade
Encontras outra solidão, de novo, perto do fim
Não vale a pena morrer tanto, dizem-te ao ouvido
A vida é feita de ti e das migalhas que cada sorriso tem
Chega! Entra no porão desse navio vadio e perdido
E no embalo desse nada que fica, encontra um tudo que vem!
1 comentário:
Não...
não vale mesmo a pena.
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