Trago o teu nome na pele
Em lágrimas e saudades de cristal
Que me estilhaçam a alma
De cada vez que ouço os silêncios do Natal
Em frente à mesa, um xaile roto
Como que à espera do teu sábio dedal
Cheiros e cores nas gargalhadas infantis
Que me pintam os silêncios do Natal
Sei que não vens. A minha porta está aberta...
Neste tempo em que o frio aquece sem igual
Carregado das memórias e dos sonhos
Que se cantam nos silêncios do Natal
Sempre, mãe, no fogo dos meus passos
Rio de mim, sangue forte e brutal
O meu presente, no futuro que se constrói
Mesmo quando os silêncios, teimam ser Natal
2 comentários:
..."carregado de memórias", como só tu sabes escrever!
Carregada de ti das tuas palavras dos teus poemas dos teus abraços dos teus filhos das tuas memórias dos teus sorrisos dos teus sonhos dos teus passos das tuas estórias da tua princesa da outra princesa de todas as crianças incluindo a que tens dentro de ti e que de ti nunca saíra ainda que seja natal todos os dias.
Abraço-te, carregada de mim.
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