Falta-me o poema, o canteiro e o fundo do caminho
Falta-me a voz, o silêncio e o vizinho
Talvez um anúncio de solidão
Se esteja a perpetuar no meu coração...
Falta-me a cor, a janela e o sangue do mar
Falta-me o teu abraço, a tua voz, que só tu sabes dar
Talvez um toque de espera na escuridão
Se esteja a perpetuar no meu coração...
Falta-me aquela palavra, rima e cachaça
Falta-me o sorriso forte, a bailarina e o vagabundo que passa
Talvez um tempo na sua imensidão
Se esteja a perpetuar no meu coração...
Falta-me o riso, o punho e a merenda
Falta-me a pintura, a viola e até a agenda
Talvez apenas um soluço na rouquidão
Se esteja a perpetuar no meu coração...
5 comentários:
Só quero ouvir a tua voz
olhar-te nos olhos
só quero o toque da tua mão
o pão o queijo e o vinho
e um abraço no coração.
Faltas-me tanto que nem sei escrever...
Amo-te!
Pedro,
Parecendo atormentado, é belíssimo este poema!
abç e beijinhos para ti e também para a Maria :)
mariam
Olá amigo, como sempre magnífica a sua poesia. Beijinho Ailime (e linda essa cumplicidade com a Maria)
Gosto tanto de Vocês... e da falta que me fazem... sabe bem ter saudades vossas...
Beijos nos dois.
...um quebra, sinónimo de "falta"...apenas!
Mas está tudo presente...até o nome!
Abração amigo poeta!
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