Solta-se o vento dos teus versos
Flores vermelhas, cantares dispersos
Na grandeza de cada palavra quente
Viverás em mim eternamente!
Que da pegada deixada fruto e cor
Que da voz, ternura e amor.
Árvore forte, secular entre a gente
Viverás em mim eternamente!
Não se calará o sabor único no horizonte
Mel dos meus lábios no teu nome a monte
Vais, ficas... e é isso a maré da tua semente:
Viver em nós eternamente!
1 comentário:
Enquanto houver um (nem que seja o único) leitor da sua poesia, Ramos Rosa não morre.
Já se eternizou na poesia que nos deixou.
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