"Trago no peito um segredo dos mares por navegar..."
Trago no peito o mar todo, dos segredos por revelar.
Canto os silêncios abertos, perdidos, aconchegados.
Canto o aconchego mais belo, dos tempos já passados.
Trago no peito a virtude, da ternura que se dá quente.
Trago no peito a ternura, e a virtude de ser gente!
Canto a voz do amor, sorrindo ao destino.
Canto o sorriso do povo, na coragem de ser menino.
Trago no peito a minha mãe, a saudade que ainda chora.
Trago no peito a saudade, minha mãe, que não foste embora.
Canto os pedaços do mundo, em mim feitos jardim.
Canto-me sempre e sempre, porque só sei amar assim!
1 comentário:
Carregas tanto...... e o poema é tão bonito!
Abraço-te.
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