Do poema que me corre nas veias
Nos sonhos
Solidões
Ou simplesmente embriaguez
Uma tempestade
Um rio apenas
Um areal
Solto à espera da sua vez...
Do sabor de cada palavra
Os sorrisos
As lágrimas até
Ou quem sabe o abraço do mar
Um mergulho
Um abismo
Que um dia quis cantar...
Dos mistérios da criação
As voltas de mim
Inquietações, fugas
Certezas de um caminho certo!
Margens e pedras
Flores no arrepio do ar
Que de tão longe, se fazem perto...
Sei que escrevo e sou
Sou o que escrevo e também não
Vivo o que tenho, perco ou o medo
1 comentário:
Sempre no limite
Sempre até ao fim
Sempre o 'talvez'
Sempre no fio da navalha
sem existir.
Beijo.
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