14 de maio de 2014

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Queria saber das margens deste rio
Por onde navega a minha inquietação
Queria amar-te por entre o calor e o frio
De nunca saber do tempo do teu coração

Queria encontrar uma gruta quente
Onde possa dormir sossegado
Queria também poder gritar o sangue desta gente
Sempre que me perco mais sozinho do outro lado

Queria ler-te na minha pele a ferver
À espera dos beijos da saudade bela
Queria o pequeno segredo de te ter
Longe da dor que por vezes espreita à janela

Queria...

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