25 de novembro de 2016

DeSiLuSã0

Larga-me os sinais de silêncios no tempo
Cala para sempre em mim o teu andar
Saberei eu de ti na tua ausência
Ou terei visto mal o teu chegar?


Esquece as palavras sonhadas em desenhos de vida
Mentiste tanto e não deste por nada
E agora, que vagueias, sabe-se lá por onde
Nem sequer conheces a tua estrada...

E eu, sem o saber dos divinos
Sem o dom de esperar ou querer
Fico-me pela perda hoje
Antes que regresse um novo amanhecer!


Podes enfiar a carapuça, que te fica tão bem...

1 comentário:

Maria disse...

Cada um faz a sua estrada. E reconhece-a sempre, se quiser.
Era isto...

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...