13 de junho de 2017

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Que o tempo me devolva a mim. Poeta do amor e sorriso aberto. Que os dias me procurem assim, para não me perder, em abismo certo. Que o sangue me corra outra vez. No abraço da madrugada. Que os dias me cantem, talvez, no fugitivo correr da morte anunciada. Que o meu corpo grite, alcance a loucura sã! De te querer na pele, ao leme desta viagem. Que os dias se inventem em cada manhã, para se nascerem à noite, sempre em rio e margem. Que cada palavra seja um beijo mais. Dos que são cheiros, em jardim e flor. Que os dias deixem de ser tão iguais, só porque somos nós, unidos em ternura e amor!

1 comentário:

Maria disse...

Que o sorriso que aqui deixo te aconchegue a noite.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...