8 de novembro de 2017

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Nas madrugadas o corpo nu
Talvez um pequeno arrepio na pele
Ou um calor da noite
Porque é que o tempo corre assim
Se tudo parece tarde em mim?

Nas madrugadas os silêncios
Talvez o grito ou um sussurro em chaga
Ou a saudade
Porque não para esta dor sem fim
Se tudo parece demasiadamente tarde em mim?

Repousar?
Quem sabe um dia os rios corram dos meus olhos até ti
Para acordar devagarinho e correr livre
Entre as flores do teu jardim
Porque este tarde, que tarda, é eternidade em mim

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oTeMp0

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