3 de janeiro de 2008

Am0r

Corre-me o sangue no peito
Das teias de paixões e desertos
Aconchego-me ferido e desfeito
Onde todos os longes são pertos
.
Navego-me nas melodias das ondas na areia
Das ventanias e brisas de mim
Mesmo cá dentro, muito cá dentro, no fundo da nossa teia
Saberemos fazer de cada silêncio um jardim

5 comentários:

Maria disse...

Um jardim teu, de ventanias de ti...

Um beijo, Pedro

Susana Júlio disse...

Cada canto da alma como um jardim, florindo palavras sem fim.
Cada fio entrecruzado em labirintos ardentes, de sangue quente, pulsando o coração entre vírgulas, entre pausas enrendadas nas mãos do jardineiro.
Dos seus dedos correm tempestades largadas à mesma distância dos longes e dos pertos...porque se sente o mesmo.

Mais uma vez, belíssimo.
Beijos aqui da Teia.

Maria P. disse...

E cada jardim será um silêncio nosso...

Beijo.

pin gente disse...

hoje falei de amor
aconcheguei-me numa imagem
apenas para esquecer a dor
e não me esconder sob a folhagem

hoje falei de amor
para esquecer o dia de ontem
para voltar ao anterior
e não ficar neste vaivém

hoje falei de amor
de abraços e beijos
de ternuras e desejos

hoje falei de amor
do sangue que corre na veia
nos que tenho agarrados à teia

um abraço

Garcia disse...

Sublime

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...