18 de janeiro de 2008

MeL

Não me peças as palavras de novo
Deixa-me no voo rasante por entre cada olhar
Encosta-me ao sabor de um manto forte e quente
Que só na ternura desse poiso saberei descansar

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Não me meças a alma por entre os versos
Olha-me, simplesmente. Nem precisas chorar
Sei bem que o infinito está dentro de nós
Sempre que o conseguimos encontrar

10 comentários:

sombra e luz disse...

Parece-me um texto animador... mas não tenho tanta certeza assim...
Valha-nos o mel... principalmente se for o inverso do fel... e o fogo dos altos fornos que tudo levam em fumo... e claro... as lágrimas, que mesmo não sendo precisas... consolam... e às vezes lavam...

maria josé quintela disse...

muito bonito pedro.
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sentido.
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e doce.

Twlwyth disse...

Encontrar o 'Mel' no silêncio dos gestos.

Maria P. disse...

No manto cor de pele...mel.

Beijos*

Maria disse...

Há dias que não enho palavras para ti....
... hoje é um deles...

Beijo, Pedro.

Susana Júlio disse...

Que não se peçam as palavras quando o momento do olhar consegue dizer tudo completamente e de tal modo que nem todas as palavras de todas as línguas chegariam para o expressar.

Muito belo!
:)

P.S. Deixei um prémio para ti lá na Teia! :)
Bom fim-de-semana.

Maria Laura disse...

No olhar pode estar toda a ternura que ansiamos. E o infinito, no fundo da alma que alguns olhos vêem.

Anónimo disse...

...,o infinito que cabe dentro de nós, e que ainda assim, nao o conseguimos apanhar ....
Um bom domingo Pedrocas
Beijo*

Gabriela Rocha Martins disse...

belo

de mais


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um beijo

ruth ministro disse...

Este está fantástico. Adorei.

Beijo

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...