4 de agosto de 2010

dEcLaRaÇã0

Atira-me os meus olhos outra vez
Mostra-me as rugas que o tempo me devolveu
És reflexo nas memórias de um vento só meu
És pedaço de sangue perdido num amor que ainda não se fez
Grita-me as malhas desta corrente que grita
Espero-te na inquietação dos labirintos de mim
E sei que cairei no teu corpo por fim
No dia em que se abrir a porta interdita...

4 comentários:

Maria disse...

Tanto o vento assobiou e tantos estragos fez nos troncos das árvores...
Porque é que o vento só teu fez questão de nos olhar e daqui não desapareceu...
Pedaço de sangue vida grito silêncio firme num amor que ainda não aconteceu.

Beijo-te

OUTONO disse...

No amor...não há portas interditas...quando muito... sonhos adiados...
Poema presente de amanhã!

Um abraço.

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Venho do Espaço Aberto, para cumprir as regras do Poemão, mas fiquei encantada com tudo o que li.
estou seguindo.

Beijinhos
Sonhadora

Ailime disse...

Amigo,
Lindo, muito lindo o seu poema em que este amor por que chama um dia reencontrará para além da porta "interdita".
Belíssimo.
Beijinho.
Ailime

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...