20 de outubro de 2008

sAnTuÁrIo


Explode-se o cântico da saudade
Das mãos entrelaçadas na secreta onda
No beijo doce que por mais que se esconda
Rompe cada silêncio de toda a eternidade
Pontuem-me as palavras
Calem-me os dedos
Sequem-me o sangue
Matem-me!
Ficará sempre a maré que nos une no peito
De cantar assim o amor com este meu jeito...

11 comentários:

Maria P. disse...

Uma explosão de palavras, sempre...

Bjos.

Maria disse...

E é bonito esse teu jeito de cantar o amor... nessa explosão de águas azuis que me salgam os olhos, mesmo aqui...

Um beijo, Pedro

Anónimo disse...

E cantas tão bem...

beijo Pedro

mariam [Maria Martins] disse...

Belo cântico, poeta.
Ecoou por sobre as ondas, e aqui chegou!

um grande abraço
e um sorriso :)

mariam

...obrigada, p'las palavras deixadas :)

em azul disse...

Cântico e morte! Lembrou-me
".. para matar o meu amor e matei, às 8 horas na avenida central..."

Entrelaço os meus dedos neste nada
A onda chegou no mar já chão
Veio em silêncio de água parada
Nem me fez estremecer o coração.


Abraço
em azul

tchi disse...

Cantar sempre.

Beijinhos.

just me, an ordinary girl disse...

meiguice e doçura, foi o que pressenti, intensamente, neste poema

Anónimo disse...

Este Blog lê-se como um livro.

Som do Silêncio disse...

Esta imagem fez-me lembrar o meu santuário, que tem como cenário...o mar!

Bjs,
Som

Paula Raposo disse...

Mais um poema maravilhoso do amor sempre cantado em nós. Muitos beijos.

Helena disse...

E não resisti! Continuei a ler...
São irresistíveis os teus poemas!

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...