2 de outubro de 2010

gRiTo


Apaga-me. Cerra o meu nome num prego fixo no tempo. E deixa. Leva o resto de ti até onde o teu sorriso deixar. Se fores capaz. No apagamento de todas as mentiras...
Apaga-me. Liberta a tua felicidade em passos de prisioneiro. E morre. Cala para sempre o que sobrou do festim. Mas faz isso.
Estou farto de te cantar!


3 comentários:

Lídia Borges disse...

Uma dolorosa forma de cantar. Um grito que expulsa chamando, que liberta prendendo.

Sempre intenso, lírico e belo.

Um beijo

Maria disse...

Já te ouvi tantos gritos mas este é enorme! Porque te gritas, a ti? Sabes que por muito que te rasgues o teu sorriso fica sempre em mim. O teu olhar não te deixa mentir e continua a ser um olhar doce. A felicidade não se liberta assim nem estás farto de cantar. Porque tu não és dos que desistem. Continuarás sempre a cantar e eu sempre a ouvir a tua voz, ainda que distante.
Não grites assim, Pedro. Porque este grito é dor e a dor dói, sabias?

Abraço-te, ainda com o teu cheiro.

Anónimo disse...

Não entendo este teu grito...
no entanto respeito-o. da mesma forma que te respeito mesmo quando não te entendo.
Mas não deixes de cantar. Ninguém merece.
beijo

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...