Já o tempo se fez mar aberto no leito
Já os silêncios canção e gargalhada
Mergulho bom nas águas deste sonho imperfeito
Que da plenitude faz eterna a madrugada!
Já o corpo pede mais no cheiro de nós
Já a saudade corre verso, inquietação e alegria
Porque existe este toque, corrente límpida e veloz
Na beleza livre de contigo abraçar mais um dia!
Já o sangue pinta as formas de uma janela sempre aberta
Já os silêncios são viagens e abraços sempre por dar
Rasgo em mim todos os sonhos da canção mais incerta
Que nos teus olhos um dia soube encontrar!
Já o futuro só existe por entre os tons da tua mão
Já a fome é fartura de uma vida forte e feliz
E não acalmo, nem um segundo, este fogo em ebulição
Nas profundezas do que faço e do que fiz!
Já a alma é um fado que se canta sereno
Já as luzes, pequenas e quentes...
Por isso meu passo é muito mais do que me condeno
De cada vez que os caminhos se cruzam pendentes!
Já o tudo é grito na autoestrada
Já a lágrima, a magia, o poema, a ternura que há
E não desejo mais nada.
Na imensidão deste já!
Já os silêncios canção e gargalhada
Mergulho bom nas águas deste sonho imperfeito
Que da plenitude faz eterna a madrugada!
Já o corpo pede mais no cheiro de nós
Já a saudade corre verso, inquietação e alegria
Porque existe este toque, corrente límpida e veloz
Na beleza livre de contigo abraçar mais um dia!
Já o sangue pinta as formas de uma janela sempre aberta
Já os silêncios são viagens e abraços sempre por dar
Rasgo em mim todos os sonhos da canção mais incerta
Que nos teus olhos um dia soube encontrar!
Já o futuro só existe por entre os tons da tua mão
Já a fome é fartura de uma vida forte e feliz
E não acalmo, nem um segundo, este fogo em ebulição
Nas profundezas do que faço e do que fiz!
Já a alma é um fado que se canta sereno
Já as luzes, pequenas e quentes...
Por isso meu passo é muito mais do que me condeno
De cada vez que os caminhos se cruzam pendentes!
Já o tudo é grito na autoestrada
Já a lágrima, a magia, o poema, a ternura que há
E não desejo mais nada.
Na imensidão deste já!
3 comentários:
O teu AGORA, o teu SEMPRE, o teu TUDO!
A tua ânsia de viver intensamente cada segundo
Trilhos vales montes rios do mesmo mundo
Falésias que me rasgam num grito sempre mudo.
Beijo-te
Já a voz com que escreves a saudade
É murmúrio calmo de alegria
E o canto que vestes de serenidade
Se faz hino de homenagem à poesia.
Gostei.
Pedro,
BELO! Já o 'disse' e repito, ler a tua poesia é sempre muito bom.
beijinhos
mariam
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