Que do meu canto nasce a morte Na saudade que ainda hoje chora Teima em ficar, em não ir embora Fica, sangra e demora Nada que eu queira ou me conforte
Por isso a minha voz crua Feita vento e poesia Nem anuncia o dia Terrível agonia Desta voz ainda tua...
Que da tua voz nasça o canto sempre que a aurora raiar o teu respirar forte dançando sempre com a morte sem saber se em tal sorte tens cais onde o barco aporte em cada regresso do mar e o futuro com a certeza de tanto...
2 comentários:
Que da tua voz nasça o canto
sempre que a aurora raiar
o teu respirar forte
dançando sempre com a morte
sem saber se em tal sorte
tens cais onde o barco aporte
em cada regresso do mar
e o futuro com a certeza de tanto...
...só o mar...dirá da tua alma, em cada respirar carícia do seu viver.
Aí, encontrarás a voz que procuras.
Belo retrato poético. Abraço
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