1 de outubro de 2012

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A noite não acaba e o silêncio queima
Rasgões na memória que o tempo teima
Entre um futuro adormecido na inquietação
De um passado que me foi arrancado da mão!

Cruel o destino do assassínio assim deitado
Pela ilusão de um caminho descansado
E o que fica da felicidade? 
Essa verdade...

Rouba-se de dentro na lágrima brilhante
Por entre os passos sempre adiante
Na dor que sangra cada olhar
Tudo porque um dia te ousei amar...

2 comentários:

Maria disse...

A noite mal começou e adormeces nos meus braços Com a tranquilidade que te consigo transmitir A lua é grande e sorri-te num abraço Entra pelo quarto para te ver a dormir Dormes um sono profundo e nos teus sonhos Sorris das traquinices de menino que ainda és Levanto-me devagar e tapo-te os ombros Com o manto de mar que me cobria os pés Volto para a casa onde repouso na madrugada Acordo com um sopro de vento no cabelo Não há dor maior assim guardada Como esta das noites que se tornam pesadelo.

mar disse...

Gosto tanto de Vos ler.
Um beijo sempre meu!
Nos dois.
M.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...