Certo é a morte. Que a vida incerta corre.
Do tempo, o nu espelho do medo
Da asfixia, o ar que nos morre
Neste acordar demasiadamente cedo...
Doce é o amor. Que o corpo chora e reclama.
Pedaço da respiração, embalo da sorte?
Gigante hino de tudo o que é e ama
Mais uma vez fraco, na sua sedução forte...
Ausência, o perfume da maré em mim
Ora marginal na casa, ora poema de silêncio envelhecido
Flor de cada moribundo no seu jardim
Semeando os retalhos do que está perdido...
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