29 de agosto de 2014

MaIsUmSiLêNcIo

Podes esconder o brilho das flores
Mascarar o desassossego por entre a solidão.
Podes arder ainda todos os teus amores,
Perder-te nos versos de cada perdão.

Podes calar as chagas do teu peito
Por entre abraços e ternuras mais.
Podes do rio afogar o leito
Onde a corrente é forte demais.

Podes esquecer-te de vir, no labirinto de ti
Por muito que fiques, por muito que vás.
Podes nunca regressar a mim, aqui
Mas sei sempre onde estás.

3 comentários:

Maria disse...

Sabes que regresso sempre. Ainda que não me vejas, sei que me sentes. E isso é que é importante.
De tão longe que estás sinto-te o cheiro, e se estender o meu braço esquerdo quase te toco...

Abraço-te.

mar disse...

Não é preciso "estar" para estar... e a Maria longe ou perto está sempre e para sempre.
Um Abraço meu

OUTONO disse...

O segredo de um sentir!
Pleno!!!

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...