Um dia vou desaguar no infinito. Desfazer-me num eterno grito que ecoará tão longe e tudo se perderá. Um dia assim será.
Um dia vou arrancar-me numa onda o que dói no amor. Ser espuma no céu e pincelada do pintor. No poema que ainda não se fez. Um dia talvez.
Um dia não existo. O meu corpo, a minha alma. E a minha alma dirá que resisto. E por isso a corrida. Um dia, a minha vida!
1 comentário:
Um dia deixo de me ser.
Um dia não voltarei a ver o mar.
Nem a respirar.
Um dia deixo de ser. Um dia.
Nesse dia, e porque já não corro, a minha morte. E pó serei. Um dia.
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