13 de abril de 2015

UmDiA

Um dia vou desaguar no infinito. Desfazer-me num eterno grito que ecoará tão longe e tudo se perderá. Um dia assim será.
Um dia vou arrancar-me numa onda o que dói no amor. Ser espuma no céu e pincelada do pintor. No poema que ainda não se fez. Um dia talvez.
Um dia não existo. O meu corpo, a minha alma. E a minha alma dirá que resisto. E por isso a corrida. Um dia, a minha vida!

1 comentário:

Maria disse...

Um dia deixo de me ser.
Um dia não voltarei a ver o mar.
Nem a respirar.
Um dia deixo de ser. Um dia.
Nesse dia, e porque já não corro, a minha morte. E pó serei. Um dia.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...