Parti o presente aos bocados
Com a dor do que se sente
São vorazes os passados
Em forte presença presente
Calculo o futuro talvez um dia
Se cimento, amor ou vadiagem
Eu sei que serei pó e ventania
Barco, maré e viagem
Dou-me ao passado outra vez
Para sentir o peso de ser agora
E morro na vida que nasce talvez
Que fica, que volta e vai embora
São assim as perguntas tais
Que me navegam por onde vou
E entre o mar alto e o cais
Ainda hoje mal sei quem sou
1 comentário:
Belas quadras :)
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