Serei lava de vulcão que escorre e queima a terra à sua passagem, que serpenteia, em fuga, pelos trilhos mais (im)prováveis. Serei essa explosão única, capaz de matar as próprias cinzas, sem com isso deixar de cantar baixinho. Um grito em melodia de colibri, doce e triste, cansado e sonhador. Serei tudo também ao redor de uma tímida e forte inércia. Aos céus que me cobrem e aos amores que me esperam. Não vale a pena esquecer.
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