O tempo que passa
Leva uma flor ao vento
Que se faz poesia e raça
Fonte, porta e lamento
Leva uma flor ao vento
Que se faz poesia e raça
Fonte, porta e lamento
Curva-se o peregrino
Sem ter medo da desgraça
Quando é fome de menino
O tempo que passa
Canta-se uma mesa posta
Entre o monge e o avarento
E ao amor, que tanto se gosta
Leva uma flor ao vento
Arrisca-se mais um nome feito
Uma loucura nos olhos que esvoaça
E eu trago este tremor no peito
Que se faz poesia e raça
Mais nada ficará para contar
As horas em que fui meu alimento
Ser tudo diante do meu andar:
Fonte, porta e lamento
Sem ter medo da desgraça
Quando é fome de menino
O tempo que passa
Canta-se uma mesa posta
Entre o monge e o avarento
E ao amor, que tanto se gosta
Leva uma flor ao vento
Arrisca-se mais um nome feito
Uma loucura nos olhos que esvoaça
E eu trago este tremor no peito
Que se faz poesia e raça
Mais nada ficará para contar
As horas em que fui meu alimento
Ser tudo diante do meu andar:
Fonte, porta e lamento