21 de setembro de 2018

eRA

Há um mar de palavras na tua dor
Uma eterna dança entre o tanto que há
Mas a mão que embala o lado fresco do amor
Perde-se no turbilhão do que não se fará

Perdem-se em sonhos e passos lentos e perdidos
Perdem-se em histórias e portas que se pintam de rompão
E o tempo passa e morre em leitos já idos
E o sangue enfraquece o bater do coração

Há um armário, uma janela, um sofá
Em versejados cânticos soltos num cais
E a mão embala aquele fantasma que há
Em tudo o que houve e não há mais

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