6 de setembro de 2018

pArIsSeMpRe

Pedaço de tempo vagabundeando 
Nos meus olhos abertos sobre as ruas e as pessoas
Canções que enchem a noite e que entoas
Nos jardins todos que vamos sonhando
Nem fado nem acordeão
Sobre o rio ou a grande torre
Nada se detém e muito menos morre
Quando os passos vêm do coração
E os crepes sobre a minha boca
Ou o nevoeiro das pinturas
Levam-me ao infinito e às fontes mais puras
Onde cada água me sabe sempre a pouca
Paris, meu berço que teimas em presentes acordados
Que cheiras ao mundo inteiro e mais
E em cada ponte ou em cada cais
Serpenteias histórias ao ritmo dos cadeados
Voltarei para ficar
Para que o meu canto se pinte pelas praças 
Para que o meu grito te cante quando passas
Que vivo numa pele que teima em se queimar
E perdido, quem sabe, num encontro quente e singelo
Serei feliz nos silêncios de todos dias
Que numa tela de cores, danças e folias
Se faz Paris, meu eterno e umbilical castelo!

https://www.youtube.com/watch?v=yb5pCyZFrbg

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