19 de abril de 2008

n0rTe

Pelas arribas de encontro ao marUma dor se estende. Forte. Em memórias de desaguarNas lágrimas que ninguém entende.Pelas fomes de tanta rouquidãoUma onda aparece.Furtiva. Em sangue de ódio e paixãoNo verso que ninguém esquece.Pela morte que nos respira a dorUm sossego transpira.Crente. Em inquietas marés em redorDe tudo o que em nós expira.

9 comentários:

pin gente disse...

ao largo dissipa-se a espuma branca das ondas. a rouquid�o fica-se pela praia de encontro �s rochas. esperarei e ao escurecer acenderei todas as tochas. guiar�o o caminho pelo mar. crente? sim, de terminar a viagem. pois tamb�m nas minhas l�grimas o sal nortenho se encontra. escondo-as. a torrente destas gotas salgadas entende-a o mar que as acolhe em seu caudal. por isso as mar�s est�o t�o vivas pelo norte.

SMA disse...

Um Eros/thanatos perfeito...

Bjo doce
Bom fim-de-semana

Maria P. disse...

Da janela norte...

Bjo.

Alice Matos disse...

Olá Pedro...
Mais uma vez nos encontramos...
Que bem que fazes dançar as palavras...

NORTE

Tem um excelente domingo...

Um beijo amigo e de alguma nostalgia daqueles três anos de
Magistério em que repetias vezes sem conta "Morte que mataste Lira..."

gaivota disse...

é um mar do norte, pois é!
as marés, quando inquietas, são simplesmente marés...
e que marés!
beijinho

Maria disse...

Em inquietas marés de ti....

Um beijo, Pedro

Maria Laura disse...

Palavras dolorosas, inquietas. Como o mar pode ser.

tchi disse...

Bússola sofredora.

lola.f disse...

Pelas arribas de encontro ao marUma dor se estende. Forte. Em memórias de desaguarNas lágrimas que ninguém entende.





bjs

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...