10 de novembro de 2009

fOsSe


Fosse o verso um silêncio Um pequeno manto apenas E talvez os meus gritos fossem passos... Fosse a noite um leito Um segredo perdido e vagabundo E talvez adormecesse nos meus cansaços... Fosse a faca em sangue Uma fonte de mim poeta à solta E talvez cantasse a tua solidão... Fosse o amor urgente Um labirinto ou um precipício E talvez voltasse de novo ao meu coração...

7 comentários:

ruth ministro disse...

Fosse eu capaz de te dizer o tanto que os teus poemas me dizem...

Beijos

Maria disse...

O amor é sempre urgente.

Um beijo, Pedro

Caroline Lopes disse...

gostei das suas palavras.

:)

LuNAS. disse...

Fosse como fosse... às vezes quedamo-nos á beira do precípio e nem para a frente nem para trás!
beijinhos, Pedro

Anónimo disse...

e é Pedro.Um silêncio.

Beijo

Sofia Carvalho disse...

..Fosse o verso um silêncio Um pequeno manto apenas E talvez os meus gritos fossem passos...

Fosse eu capaz de gritar sem medo, e os meus gritos, talvez deixassem de ser nus...

maré disse...

fosse eu Ariadne e o meu silêncio o fio que revela o labirinto

fosse eu manto
de luz
na urgência que impede a absoluta escuridão
e talvez as palavras fossem o leito
onde secam todos os cansaços.

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uma dada na brisa nocturna

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...