7 de julho de 2010

oSmEuSpAsSoS

Os meus passos são poemas de OutonoFolhas caídas e abandonadas no chão.Palavras repetidas, vozes sem donoCom que pinto um caminho de ilusãoOs meus passos trazem-me um calor demaisSempre que o vento me falta outra vez.E por isso, quando fico e te vaisMe deixo cair numa tela de dor que ainda ninguém desfez...Os meus passos por vezes são vagabundos soltos e sem sorrisoSem destino, sem paragens... só em frente!Porque cada pedaço desse caminho que pisoNa saudade transformado fica frio e quente...Os meus passos vão e vêm como um conto de fadasCarregando memórias, desesperos e cansaços...E eu, simples mortal de palavras aprisionadasAcabo por me prender nos meus próprios passos!

6 comentários:

Maria disse...

Podem os teus passos ser poemas de Outono, folhas caídas, vagabundos sem sorriso, podes até prender-te nos teus próprios passos. Tropeçando, até.
Mas sei que os teus passos caminham sempre em frente, em direcção do Futuro!!! E isso é tão bom...

Beijo-te.

Lídia Borges disse...

Ainda e sempre uma aragem inquieta, mas suave. Um prazer percorrer estas linhas plenas de um querer indefinido.

L.B.

Carla disse...

quantas vezes tecemos teias em que os nossos passos se enredam...torna-se a solidão o cerne dessa mesma teia
beijo

Carla disse...

quantas vezes tecemos teias em que os nossos passos se enredam...torna-se a solidão o cerne dessa mesma teia
beijo

Carla disse...

quantas vezes tecemos teias em que os nossos passos se enredam...torna-se a solidão o cerne dessa mesma teia
beijo

Maria disse...

Um abraço muito especial, hoje...

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...