Conta-me da ilusão
Não me contes da realidade
Da realidade, não!
Sei do tempo que me escapa
Em cada silêncio medonho
Por isso me inquieto em cada etapa
Conta-me do sonho...
Sei da morte e da vida que escorre
No poder da minha respiração
Por isso me entrego e nada me socorre
Conta-me da ilusão...
Sei da pele que os caminhos cantam
Nos labirintos da noite na cidade
Por isso há ventos que ainda me espantam
Não me contes da realidade...
Sei que um dia serei feliz
Sei mesmo, sem hesitação!
Por isso vivo na busca do que sempre quis
Da realidade, não!
Conta-me tu agora e sempre
Conta-me sem nunca (me) hesitar
Não percas o tempo nas palavras ditas
Pela ilusão que ainda te faz sonhar!
3 comentários:
Cada grão de areia que se escapa pelos dedos é um segundo que se vai. Na maré de todos os sonhos.
Cada vez que respiramos seja ar seja vento é menos uma vez que o fazemos. Na maré de todas as ilusões.
Cada poro de pele que te respira em forma de poema é um labirinto que se abre. Na certeza de todas as realidades.
(Já não tenho ilusões que me façam sonhar, Pedro...)
"Conta-me... conta-me dos sonhos..." Adorei sua forma de escrever, de postar! Mto legal! Parabéns! deixo abraços!
Olá Pedro,
Fiz um passeio maravilhoso pelo seu blog, adorei!
Saudações
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