24 de outubro de 2013

sAuDaDe

Pergunto-me como estás. O que fazes? Qual o teu sorriso pela manhã. As tuas corridas. Às vezes sei-te em palavras lançadas ao vento. Outras encontro-te apenas nas memórias. O que tomas ao pequeno-almoço? Quantas vezes pegas no telemóvel por dia? Por onde voam os teus pensamentos? E os teus afetos, as tuas flores? Que jardins as regam? De que cor é o teu pensamento quando escolhes uma camisa para vestir? E as tuas mãos? Ainda são quentes? O teu cheiro ainda faz corar? É que a vida não para: muda e respira. Por isso as saudades se apertam em mim.

3 comentários:

Maria disse...

Se ao menos eu conseguisse fazer perguntas...

Unknown disse...

Estou aqui há alguns minutos lendo as postagens que me atraem pelo título ou quando alguma palavra me chama a atenção. Não sei precisar qual texto mais me agradou. A facilidade que tens de transitar entre as palavras e torná-las poesia pura, causa-me uma imensa admiração. Tens livros publicados? Já és um poeta consagrado? Tua poesia diz que sim!
Muitos dos teus textos confesso que eu gostaria de ter escrito, tão grande a identificação.
Desculpe o alongado do comentário, mas tenho uma enorme dificuldade de ser concisa quando algo me agrada.
Se tiveres tempo e quiseres me visitar é este o meu refúgio:
helena.blogs.sapo.pt
Deixo-te sorrisos e estrelas, agradecendo pelos momentos prazerosos que aqui passei.
Helena

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

saudade, palavra tão portuguesa,mas que é tramada, é...

gostei!

:)

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...