No teu olhar encontrei a cor da solidão
O futuro em dores e vendavais
No teu olhar, fome da minha inquietação
Que se esvazia na pobreza deste cais
No teu olhar, palavras de flores sem ação
Em jardins repletos e virtuais
Assim navega a fonte da desilusão
Por entre rios que se vão tornando tão banais
No teu olhar se perde o sorriso da emoção
E as viagens regressam mais que fatais
Meu amor, um dia sou pó e carvão
E nada resta. Nada mais.
1 comentário:
Resta sim, no teu olhar, as lembranças...
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