10 de dezembro de 2006

c0r


"Apertas-me?", perguntou a mão.
"Claro!", respondeu a outra...
"De que me vale existir se não te apertar?"
"Constróis?", perguntou de novo a mão.
"Claro!", respondeu de novo a outra...
"De que me vale existir se não construir?"

"Ama-me...", pediu.



E as mãos foram.

1 comentário:

kelly disse...

docemente simples e delicioso:)

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...