28 de dezembro de 2006

PaSsAd0


E se te encontrasse? Mesmo que no meio de uma grande multidão te descobriria. Dir-te-ia que tudo isto era uma mentira e que estava feliz por ti. Que podia ser o padrinho do teu filho. Que me refiz sem retalhos e estou bem. Que não ando a fugir nas palavras ou nos poetas. Que afinal, o tempo existe e é eternamente irreversível. Sim. Se te encontrasse? Seguramente estarias tão surpreendente que o dia ficaria mais quente. Iria direito a ti, a vós, com o olhar húmido das noites suadas e mentirosas. E depois? Talvez te diga "Bom dia..." ou "Olha! Quem está por cá!!!" ou "Afinal existes... por isso ando morto!"

8 comentários:

Maria Carvalho disse...

Se te encontrasse talvez chorasse sem me veres...Gostei de te ler.

Mina disse...

É mais fácil não encontrar, esconder-se nos "ses" da vida... mas é uma boa reflexão, porque a realidade seria mesmo assim.
Beijoca.

Anónimo disse...

Viva Pedro,

Sou o Rui Rebelo, pai do Afonso do 4º ano. É estranho nunca termos falado muito no externato e eu meter conversa contigo no teu blogue, só que como deixaste um comentário no anacruses, vim dar uma espreitadela e resolvi deixar também um comentário.
A ver se falamos um pouco quando nos cruzarmos pessoalmente no FMP.

abraço,

rui

Maria disse...

Tem dias que eu gostaria de encontrar o passado...
para voltar a viver, e mais intensamente ainda!

Um beijo

Anónimo disse...

Toda a nossa vida é feita destes encontros... de momentos doces que nos fazem viver e morrer... de "olá, como estás?..." quando muitas vezes o que queremos dizer é "abraça-me... tenho saudades". Mas todos nós somos pedacinhos do nosso passado, de momentos, de olhares, de palavras, de sonhos... de poetas. Somos pedacinhos do que outros nos deram de si mesmos!

Teresa Durães disse...

se calhar era a desilusão

mas deixo por aqui a ilusão

:) ao menos deixem os sonhos viverem

boa noite!

Suspiros disse...

Seria, possivelmente, apenas ou tudo o que teria de ser...

Anónimo disse...

Encontra-me.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...