12 de dezembro de 2011
vIoLêNcIa
Sentado apenas na noite como se ela fosse um pedaço de chão de nos receber. O frio colhe cada suspiro da inquietação. Os silêncios rasgam-se numa folha de papel em branco pronta para ficar vazia. Nasce um pequeno emblema mais. Furtivo, embriagado e terrivelmente pesado. As estrelas pedem um pouco desse sorriso perdido. O vento foi-se de vez. E o peito do pobre poeta pinta-se de solidão. Nem as paredes brancas da casa se entendem... Neste mundo feroz onde cada paz parece um atentado sabe-se lá a quê... Senta-te, rapaz. E morre.
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