29 de março de 2012

d0r

Solto a raiva na minha canção
E tudo se silenciou.
Mal sei da esperança
Deste amar criança
Que um dia me abraçou
E agora me parte o coração.

Vou correr as margens do rio
Sem destino.
Quero cair e não voltar
Deixar de sentir, de amar
Nunca mais ser menino
Encher-me de pó e vazio!

Talvez quem sabe o amor
Consiga vencer.
Olhar amando
Ser-se verdadeiramente quando
Se agarre para não se perder
Se conquiste dia-a-dia mesmo em dor.

Cuidar do amor é um verso mais?
Apenas utopia que já sangrou?
Já não sei para onde vais
Já não sei para onde vou...

1 comentário:

Maria disse...

As dores do amor são sem fim. Nós de garganta que não desatam. Sede que não se mata. As dores do amor são assim.
Aconchego-te num abraço...

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...