Verto o grito da solidão
Rasgando o futuro
E o tempo parou.
Cego este presente sem perdão
De me enjaular num amor puro
E não saber para onde vou.
Procuro paz no silêncio que não existe
Perdendo a corrente
E o rio segue incerto.
Não encontro senão este andar triste
Perdido no meio de tanta gente
Em versos de um peito demasiadamente aberto.
Valerá a pena amar assim
Ser sorriso pleno e forte
E dar, dar, dar, dar?
Talvez um dia seja dono de mim
Para não morrer às portas da morte
Para não me perderes no teu amar...
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