29 de março de 2012

pErCa?

Verto o grito da solidão
Rasgando o futuro
E o tempo parou.
Cego este presente sem perdão
De me enjaular num amor puro
E não saber para onde vou.

Procuro paz no silêncio que não existe
Perdendo a corrente
E o rio segue incerto.
Não encontro senão este andar triste
Perdido no meio de tanta gente
Em versos de um peito demasiadamente aberto.

Valerá a pena amar assim
Ser sorriso pleno e forte
E dar, dar, dar, dar?
Talvez um dia seja dono de mim
Para não morrer às portas da morte
Para não me perderes no teu amar...

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oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...