26 de agosto de 2018
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No dia em que me calar
Pensa que a árvore pode ter caído
Que algo em mim se deixou perdido
Porque só existo se for em (a)mar
Se esse dia vier, repentino,
Haverá uma tempestade em mim a gritar
Que só existo se for em (a)mar
E nunca se cala aquele que teima em ser menino
Fica colorido no sémen deste lar
Que te canta e se dá sem dor nem perigo
Que só sabe ser se for contigo
Vivendo passos que só se dão em (a)mar!
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