29 de agosto de 2018

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Sobre a sombra da tua corrente
No espelhado momento da ausência 
Encontro o âmago da minha essência 
Entre o que se diz e o que se mente 

Sobre a alma do arvoredo
No secreto silêncio do labirinto 
Agarro o que sei e o que sinto
Na frescura amarga da fome e do medo

Sobre o chão da história pisada
Entre sonhos e versos de cantar
Abro-me a ti como ao mar 
E fico assim. Não desejo mais nada

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