Sobre a sombra da tua corrente
No espelhado momento da ausência
Encontro o âmago da minha essência
Entre o que se diz e o que se mente
Sobre a alma do arvoredo
No secreto silêncio do labirinto
Agarro o que sei e o que sinto
Na frescura amarga da fome e do medo
Sobre o chão da história pisada
Entre sonhos e versos de cantar
Abro-me a ti como ao mar
E fico assim. Não desejo mais nada
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