27 de fevereiro de 2007

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Percorro as memórias de mim, como se o caminho fosse o trilho. O segredo de um futuro incerto, mais que perfeito por entre as palavras todas já ditas. Nelas encontro os baús e os caixões do tempo. Os sinais e as grutas. As marés e as cores. O vazio e o silêncio... Afinal, não sei bem se passei ou se ainda lá estou. Nas memórias de um dia que nasce a cada novo sorriso. A lembrança de ti. O aroma do encontro. A certeza da ternura do leito. Afinal, o tempo corre mas o rio não morre. Porque a nascente sou eu.
Porque a nascente sou eu. Afinal, o tempo corre mas o rio não morre. A certeza da ternura do leito. O aroma do encontro. A lembrança de ti. Nas memórias de um dia que nasce a cada novo sorriso. Afinal, não sei bem se passei ou se ainda lá estou. O vazio e o silêncio... As marés e as cores. Os sinais e as grutas. Nelas encontro os baús e os caixões do tempo. O segredo de um futuro incerto, mais que perfeito por entre as palavras todas já ditas. Percorro as memórias de mim, como se o caminho fosse o trilho.

8 comentários:

maria josé quintela disse...

nascente e foz.

somos.

Maria P. disse...

Entre nós o trilho será o caminho, feito a dois,em silêncio-segredo.

Beijo.

Maria disse...

Os rios nunca morrem, porque a nascente és tu, porque desaguam no mar.

Beijos

Alexandra disse...

Cheguei aqui e li, reli e parei, tentando absorver esta beleza.

MAGNÍFICO!! EXCELENTE!! ADOREI!!

Bjs

un dress disse...

o

rio

não

pára

e

o

caminho

é

o

guião

do

caminho


a-braço

Maria Carvalho disse...

Simplesmente magnífico!!

Skin on Skin disse...

Espectáculo de poema...e então, percorro as memórias em ti, e trilho contigo o caminho perfeito num futuro incerto onde as palavras todas já foram ditas! ;)

Beijokas on skin

Unknown disse...

Um trilho que conduz as arterias do Sentir, magia que se liberta, aromas que se encontram, almas que amam... e sonham...
Gosto de te ler, bjinhos,
Papoila Sonhadora,

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...