
30 de outubro de 2008
cHoRoFoGo

28 de outubro de 2008
d0oUtRoLaDoDaMoNtAnHa

27 de outubro de 2008
nUnCaPaRaNd0
Sei que do outro lado da viagem o tempo é um labirinto aberto de cores e cheiros por onde dançaremos. Sei que o meu sangue te percorre as memórias e entre cada nova respiração teus olhos ficam mais perto do mar. E eu naufrago de ti, vou voltando ao princípio sempre que chego a uma nova estação. Os teus passos ecoam dentro dos sonhos. A tua voz melodia-me a lareira. O olhar pinta-me a calçada. Sei que do outro lado da viagem não existem paragens. Apenas o eterno desafio de nunca parando sabermos ficar...24 de outubro de 2008
... f0sSeEu
23 de outubro de 2008
t0nTuRaS
22 de outubro de 2008
cOrReDoR

Não fujo dos tempos; dos momentos de perdição. Do jorro agre e doce da inquietação. Mel de lágrimas fortes e paixão. Sem enredos vagos; só conclusão.
Seja Outono ou Inverno não nego nada. Canto em mim o adormecer da madrugada. Os abraços de todos em cada mão dada. Onde tudo é sempre tudo e sempre nada...
20 de outubro de 2008
sAnTuÁrIo

19 de outubro de 2008
aBrAç0sDoTeUbEiJ0

17 de outubro de 2008
iNsEnSaTeZ
Molham-se-me os dedos no silêncio do meu gritoNa agonia turva do olhar cansadoRegresso-me todos os dias em navegar aflitoSem saber se estou perdido ou encontradoRisco-me as palavras em folhas em branco demasiadamente pesadasNa respiração da vida, que afinal, existe em mimSomo e multplico por aí todas as caminhadasPorque sei que só caminhando nunca chegarei ao fimCanto-me em profundas cataratas de encher a almaRente ao sufoco rasgado do futuroQuero regressar ao areal da maré calmaOnde adormeço, sonho e me seguro!15 de outubro de 2008
14 de outubro de 2008
oUsAdIa
12 de outubro de 2008
mÃoSd0pEiTo
9 de outubro de 2008
rEnAsCeR
Pedra a pedra a minha terra sacode-me a alma a cada vendaval. Estilhaça-me o olhar por entre os seus cânticos e vazios. Tropeça por no meu corpo nu e inerte perante a desgraça. Embriaga-se-me nas mãos. Depois volta. De novo. No regresso das cores.
7 de outubro de 2008
p0bReHoMeM

Pobre Homem que não sabe desenhar...
Que inventa as linhas dos outros à sua vontade...
Porque não pensas, simplesmente, em cantar
Em vez de te preocupares com a verdade?
Pobre Homem que não quer desenhar...
Que se distrai assim, julgando-se eterno...
Porque não pegas no lápis sem corar
E inventas um outro inferno?
Pobre Homem que não pode desenhar...
Que inventa a vida de olhos fechados
Porque não desaguas sem nunca chegar
No espelho dos teus sonhos e dos teus fados?
Pobre Homem... desenha solto e não fales!
Que o silêncio é a sinfonia do olhar
Que tudo o que é azul e males
Se refaz nas linhas de cada desenhar...
5 de outubro de 2008
c0r
Sei-me perdido e só
1 de outubro de 2008
sUsTo
Mergulho-me por entre espasmos e silêncios... de cada regresso
Afogo-me e morro vezes sem conta em mim... solto
Salvo-me de perto, grito longe, escondo-me apenas
O meu nome é este e só este me merece. Eu sei. Eu quero.
As palavras são simples mecânicas na engrenagem da viagem
E o puzzle nunca se completa... desmorona-se ao ar livre... ao leve suspiro onde carrego as minhas paixões
Nu. De sorriso em punho. Que o olhar saberá entoar as melodias do aconchego. Que o canto é a profundidade da alma feita em mim. Eu sei. Eu quero.
Por momentos pensei que não tinha mais nada para dizer...
oTeMp0
O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...
