5 de outubro de 2008

c0r

Sei-me vagabundo
Poeta à solta
Esfarrapado
De olhar dentro dos outros.
Não sei ser de outra forma...
.
Sei-me perdido e só
Por entre todas as maravilhas da vida
Da que faço todos os dias
Das lágrimas que me escapam porque também sou rio
Das ondas que gritam o meu peito
Dos vendavais das feridas
Do mel da ternura...
Da minha voz sai tudo o que sou.
.
Por isso não páro de cantar...

16 comentários:

Patrícia Mota disse...

Porque somos um turbilhão e, temos o dom de fazer os estragos - os bons, claro está - que quisermos. Por isso canta, dança, escreve e balança.

Um beijo*

Filó disse...

Pedro

Felizmente para todos nós que
continua cantar...com estas cores.
As do arco-iris!


Um beijo

Maria disse...

Sei que és assim.
Quero que saibas que não consigo dizer mais nada, e que saio daqui com duas lágrimas a rolarem cara abaixo...
... irão fazer parte do meu rio, que também sou...

Um beijo grande, Pedro

mariam [Maria Martins] disse...

Sabe-se de cor e da voz sai tudo o que é!
muito bonito este texto autobiográfico,,, continue dando voz à sua cor...
voz, palavras escritas, música,,,,

...as palavras, que gentilmente partilha neste espaço...

gosto muito de lê-lo.

um grande sorriso :)

mariam



(de Susto, nada disso!)

Maria P. disse...

És mesmo assim, tanto,... ainda bem.

Bjos*

Anónimo disse...

e ... não pares porque sabe-me bem ouvir o mel que sai da tua voz e do teu olhar.

beijo Pedro

Maresia disse...

Quem canta... Espanta os seus males e os dos outros também... Os meus...

cristal disse...

Bela canção!

Gosto de o ouvir/sentir cantar a canção da Vida,um misto de risos, lágrimas e... ternura!!

Obrigado Pedro.

Tenha uma boa semana.

Aquele Abraço e um grande sorriso

SMA disse...

Mas em movimento sempre
.
.
.
vida sem arrastamento
.
.
bjo doce

P.S.- Edita-se um livro e já não se olha a plebe :P
:-)))

Lúcia disse...

"De olhar dentro dos outros.
Não sei ser de outra forma"
Quanta sabedoria se não tira desses olhares.
Quanta sensibilidade nestas palavras, Pedro.

Paula Raposo disse...

Doce o teu poema. Poema do rio que somos, da canção que trazemos sempre no peito. Beijos.

Twlwyth disse...

Sabes Ser de muitas formas e de muitas cores.

Beijo

filipa disse...

Não pares. E mostra-te ao mundo, com a mesma ternura com que escreves.

Maior beijo *

tchi disse...

Sê sempre como és: autêntico.


Beijinhos.

Gabriela Rocha Martins disse...

sinto.TE...

[ nas palavras omitidas
escritas e reescritas ]

...o poeta



.
um beijo

Reticências disse...

Não páres mesmo!
Vir a este blog já é um vicio demasiado bom!

: )

Já agora, desejo-te para amanhã um lançamento super-especial! Se estivesse no Porto certamente iria até lá...

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...