24 de janeiro de 2010

LeIt0pErDiDo

Do leito que me serve de memória
Do sangue, um poço aberto ao vento
Carrego o peso de toda a minha história
No perfume da pele com que me alimento
Do sossego da noite a cair
Do grito, braseiro forte em chaga funda
Levo-me até onde nunca poderei ir
Uma espécie de morte já moribunda
Da inquietação, raiz do meu caminho
Do beijo, do abraço longo e perfeito
Guardo o toque da paixão e do carinho
Que em ti já se perdeu, no meu leito...

2 comentários:

Maria disse...

Pele pele pEle pelE PEle PelE peLe PELE pELe peLE........ pele!
Sei-te assim!

E abraço-te...

Maria Fernanda disse...

É uma delicia passar por aqui.
Vou voltar.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...