9 de novembro de 2015
BuRaCo
Como nesse dia em que me deitei ao mar e tu te deixaste secar em lágrimas. A minha vida navegou pelas ondas dispersas e livres. O meu sonho fez-se marinheiro na vertigem das incertezas maiores. O Sol, no seu ritmo divino e meticuloso, fazia questão de me lembrar o passar dos tempos...
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oTeMp0
O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...
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Vento da espera Em mim presente Caminho, quimera Uma nova corrente Talvez uma lágrima que desespera Sem sair, de tão quente Ou um beijo que ...
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A minha calçada é um manto frio Que me cobre de inquietação Foge-me dos pés, em forte arrepio Curva-se-me em lágrima e canção A minha calça...