A saudade é um pedaço de pele que fica marcado
Sempre que os olhos se fazem mar
Pequeno incerto, mais que o tempo passado
Que faz tremer os beijos e os abraços
Que choram por todo o lado
Soltos aos ventos, aos lagos, mas sempre aos pedaços
Só para correr sem nunca se afastar...
A saudade é um poema que se faz vulcão
Nas lágrimas que pintam cada onda que vem
Aninhar-se no manto da solidão
Que veste de gala só para se cantar
Que chora um rio sem nunca desaguar
Na corrente de tudo o que peito tem.
Cada saudade assim cantada, no tricotear solto de uma amarra
Fica para sempre no tempo sem fim
Porque saudade só é saudade quando se agarra
Nos passos que um dia se fizeram jardim!
Sempre que os olhos se fazem mar
Pequeno incerto, mais que o tempo passado
Que faz tremer os beijos e os abraços
Que choram por todo o lado
Soltos aos ventos, aos lagos, mas sempre aos pedaços
Só para correr sem nunca se afastar...
A saudade é um poema que se faz vulcão
Nas lágrimas que pintam cada onda que vem
Aninhar-se no manto da solidão
Que veste de gala só para se cantar
Que chora um rio sem nunca desaguar
Na corrente de tudo o que peito tem.
Cada saudade assim cantada, no tricotear solto de uma amarra
Fica para sempre no tempo sem fim
Porque saudade só é saudade quando se agarra
Nos passos que um dia se fizeram jardim!